Luiz Tatit:
O Meio

O Meio

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Três anos após o lançamento de Felicidade, Luiz Tatit apresenta o seu segundo disco solo, mais uma vez gravado pela Dabliú, contendo 13 canções de sua autoria, 5 delas com a colaboração de parceiros como José Miguel Wisnik, Ná Ozzetti e Ricardo Breim.

O disco teve produção musical e artística de Paulo Tatit, enriquecida com a participação intensa dos músicos e arranjadores Fábio Tagliaferri e Ricardo Breim. Além disso, contou com a colaboração de numerosos nomes de nossa música como Dante Ozzetti, Swami Junior, Kiko Moura, Sandra Peres, Guilherme Kastrup, Artur Guide e Renato Anesi.

O tema geral do trabalho já é anunciado logo na primeira faixa pela composição "O MEIO", que dá nome ao disco. Esta letra comenta as dificuldades próprias de todas as situações de começo: começo do disco, começo do canto, começo do show, começo da vida e até a Gênese bíblica. Para evitar o começo, propõe a passagem direta ao "meio", palavra que é tomada tanto no sentido de "posição intermediária" como no de "maneira de agir".

Esta música ressoa na sétima faixa do disco (o meio do disco), que traz "Trio de efeitos" (em parceria com Zé Miguel Wisnik), cujos personagens são justamente o "bom" (Wisnik) a "má" (Suzana Salles) e o... "médio" (Luiz Tatit) que, além de intermediário, é meio medíocre. E, para concluir, ressoa também na última faixa com a já conhecida "Essa é pra acabar" que, desta vez, salienta as dificuldades de finalização e confirma, portanto, as vantagens do meio.

Em "Amor e rock", o amor na medida se sobrepõe ao amor excessivamente veloz ou excessivamente lento. E o rock dá a medida. Com as canções "As sílabas" e "Capitu", Tatit visita a literatura comentando, na primeira, a independência da sonoridade poética e, na outra, a modernidade da conhecida personagem machadiana.

"Batuqueiro" é uma inédita da safra de músicas criadas com Ná Ozzetti que descreve o itinerário da melodia e do ritmo brasileiros em expansão pelo planeta. "Atração fatal" é outra versão, totalmente transfigurada, do sucesso já veiculado pela cantora. Aliás, Ná Ozzetti participa dessas duas faixas.

"Serra do Mar" é uma bela toada que ganhou versos de Zé Miguel Wisnik e que se reporta, tanto na melodia como na letra, à clássica "Serra da Boa Esperança" de Lamartine Babo. "Os três sentidos", "Sonhei" e "Tanto amor" tratam de relações amorosas. A primeira, em ritmo de reggae, descreve o modo de perceber a amada pelo olhar, pela audição e pelo tato. A segunda, pelo sonho. E "Tanto amor", escrita com Ricardo Breim, focaliza um amor tão intenso que transborda: o próprio casal (interpretados mais uma vez pelas vozes de Ná Ozzetti e Luiz Tatit) conta a história.

Antes de encerrar o disco com "Essa é pra acabar", o ouvinte ainda poderá curtir a canção "Esboço", aquela que narra a trajetória de um estranho personagem pelas ruas de São Paulo, acompanhada por um extraordinário arranjo orquestral de Ricardo Breim e Hermelino Neder. 

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