DB-0097
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Participações
especiais de Marlui Miranda, Carmina Juarez,
Swami Jr. e Proveta.
“Tiago Pinheiro faz parte dos raros cantores que aliam
uma formação vocal ‘clássica’ com a intuição e
a espontaneidade da música popular.
É importante ressaltar que é bem sucedido nessa difícil fusão,
que muitos tentam e poucos conseguem.”
Arrigo Barnabé
Filho
do maestro Benito Juarez e irmão da cantora Carmina Juarez, o paulista
Tiago Pinheiro também faz sua estréia como cantor de música popular
brasileira. Seu primeiro disco, que leva seu nome, tem como foco principal
aqueles que ele considera seus “pais musicais”, ou seja, a geração
– musical – imediatamente anterior à sua.
Além da geração reverenciada por Tiago (Caetano Veloso, Moraes Moreira,
Milton Nascimento), Arrigo Barnabé, Luiz Gonzaga e o genial compositor
e violeiro Elomar ainda entram na roda. Ele também interpreta músicas
do cancioneiro popular, do candomblé e da santeria cubana.
Embora também seja compositor e maestro do Coral da USP e assistente
no Coral Paulistano, do Teatro Municipal de São Paulo, Tiago aqui
se apresenta como intérprete. Apenas uma faixa no disco, “Céu”, é
de sua autoria. Os arranjos de base foram feitos por ele e seu parceiro
Jardel Caetano. Os arranjos finais são dos dois com os músicos André
Mehmari e Célio Barros, que Tiago conheceu por intermédio de sua irmã.
Na faixa “Sinhazinha em chamas”, de Arrigo Barnabé, André Mehmari,
além de fazer o arranjo, tocou todos os instrumentos; a faixa “O violeiro”,
de Elomar, foi praticamente produzida por Célio Barros.
Com interpretações que fogem do lugar-comum, Tiago Pinheiro, que fez
curso de especialização em voz na Berklee College of Music (Boston,
EUA), se preocupa em fazer uma música de qualidade com arranjos bem
elaborados e com bastante destaque para a tradição musical brasileira.
Tiago também foi o criador e diretor do Grupo Beijo, do Coralusp,
que teve intensa atuação no cenário musical paulistano no final dos
anos 1980, e regente da “Missa em memória a Artur Bispo do Rosário”,
de Arrigo Barnabé. Atualmente atua como protagonista da ópera “O homem
dos crocodilos”, também de Arrigo.
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